O Ministério da Educação, no ano passado apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais. Até aí, ótimo! o jovem de classe baixa terá a oportunidade igual ao do jovem de classe média e classe media alta de concorrer "igualmente" a uma vaga em universidades federais. Olhando por esse lado é um enorme avanço, e todos só tem a ganhar.
Porém, ocorreram PEQUENAS falhas antes, durante, e depois do processo seletivo.
A começar com o vazemnto da prova que, obrigou o Ministério da Educação a cancelar a prova e a remarcar o exame com dois meses de atraso após ser totalmente refeito. Parte das universidades que usariam o resultado nos processos seletivos desistiram de contar com a nota. Eu particularmente me senti prejudicada, pelo fato de ter o psicologico e o fisico preparados para fazer a prova em um dia e simplismente acordar e saber que a prova foi cancelada, isso causou um estress coletivo.
Depois do atraso da prova, ocorreu ainda divulgação de gabarito errado,que causou um certo pânico entre os alunos, que achavam que tinha ido mal. Eu particulamente não entrei nessa pilha, visto que nao me procupei em corrigir o gabarito, mas vi gente arrancar os cabelos por causa disso.
Como consequência desse encadeamento de falhas, a abstenção na prova chegou a 1,5 milhão de pessoas, um recorde segundo o portal de notícias G1.
E para complicar ainda mais a situação dos estudantes de todo país, após a divulgação dos resultados, o congestionamento no portal do SISU(Sistema de Seleção Unificado ) impediu os candidatos de realizarem suas inscriçoes,no início de 2010, o site, que usa as notas do Enem para selecionar estudantes para universidades federais, travou no primeiro dia de inscrições. Houve casos ainda de estudantes que perderam vagas em instituições após mudanças na lista de espera do sistema. (eu mesmo só consegui fazer minha inscrição no curso pretendido, após o 2 dia para a realização das inscrições).O MEC afirmou que resolveu esses casos "perdidos".
Esse ano vazaram os dados pessoais de inscritos em 2007, 2008 e 2009, os dados ficaram expostos para qualquer um que entrasse no portal do mec por pelo menos 24 horas.
francamente pessoal , qual será o problema agora?
Quero deixar claro que não sou contra a aplicação do exame, muito menos da ultilização dele como fase única na entrada em universidades, afinal de contas é por meio desse mecanismo que hoje eu faço o curso de Jornalismo na UFMT- Barra do Garças. Mas não acho justo essa falta de compromisso dos organizadores para com os estudantes, o exame de 2010 vem aí e espero sinceramente, que alguns pontos sejam diferenciados do que ocorreu em 2009, por exemplo, em 2009 o estudante que fizesse sua incrição em uma instituição e tivesse sua nota de corte aceita para o curso escolhido e fosse convocado a fazer a matricula na instiituição poderia optar por não fazer e continuar concorrendo com os outros, Ou seja, se eu tivesse passado em um curso e não optasse por cursar poderia continar concorrendo, tomando a vaga de outros. Quando o certo seria, se o aluno passou e foi convocado a fazer matrícula, teria sua inscrição automaticamente cancelada, visto que se ele escolheu aquele curso como primeira opção sua intenção era a de cursá-lo. Mas ocorreu de muitos fazerem isso somente pelo simples fatos de inflar seus egos com as listas dos cursos que passaram sem no final cursar nenhum.
O processo é uma ótima oportunidade, e inteligentíssimo, baseado no modelo norte-americano, e é certo que como o ano passado foi o ano experimental, de certa forma fomos cobáias desse experimento, o que não pode ocorrer é a repetição dos mesmo erros, a tendência é olhar para tráz e corrigir na frente.
Só assim o exame nacional do ensino médio terá sua credibilidade em alta novamente.
G.:
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