sexta-feira, junho 11

mulher e a carreira de jornalismo

Para realizar o seminário do professor alfredo fiz algumas pesqueisas, sobre a histora da mulher na carreira de jornalista, fiquei assustada com os dados que levantei.
"A carreira de jornalismo tem seus registros de feminizarão após o seu processo de profissionalização, iniciado no final da década, de 30 do século passado, com a criação de associações e sindicatos, passando pelo surgimento dos cursos de credenciamento, exigência e diploma para o exercício da profissão,Dados levantados pelo ministério do trabalho revelam quem em 1986 as mulheres jornalistas representavam 36% do quadro de profissionais do pais.Em 1996, a proporção era de quatro profissionais do sexo feminino para cada grupo de 10 profissionais. No entanto, dentro a carreira ainda há diferenças entre os gêneros com relação ao piso salarial. à jornada e trabalho, às funções e os veículos de comunicação."
um jornalista comentou em uma entrevista uma realidade da decada de 30 muito comum que hoje parece irreal.
"“uma das situações mais tenebrosas que havia na imprensa de são Paulo(e do Brasil), que em 1937, era a descriminação contra a mulher, nem havia banheiro feminino. No estadão, à noite, quando fervia o trabalho jornalístico, as mulheres não eram aceitas nem na mesa telefônica. Havia mulheres como telefonistas mas só durante dia. À noite, um homem é que operava(RIBEIRO 1998,P31)"
Há diversificação na participação feminina em diferentes setores do jornalismo: impresso, eletrônico, rádio, televisão, revistas, agencias de noticias e extra redações, mas as mulheres estão mais concentradas na redação das revistas e no setor extra redações (universidades, assessorias). Os estados da região sudeste e o distrito federal concentram maior contingente, pois sua força no modolo de produção nacional é maior, concentra maior população e maior produtividade em bens e serviços
Dois livros com o tema foram publicados, " MULHER JORNALISTA A GRANDE INVASÃO" da autora e jornalisa Regina Helena e Paiva Ramos, traz ricos depoimentos de profissionais que foram responsáveis pela mudança de perfil das redações dos grandes veículos de comunicação.
E "Jornalista: profissão mulher", da jornaista Lia Habib, No livro A jornalista retrata histórias de vida e profissão de algumas das mais importantes mulheres que estão à frente da imprensa brasileira.
Importante essa dicursão, ja que é uma carreira que cresce exponencialmente hoje em dia, a mulher vem conquistando o seu espaço que torna-se cada vez maior e so tende a se expadir cada vez mais.

Um comentário:

  1. Interessante esse livro
    Ainda mais com a Waldvogel na capa, só faltou a colega de trabalho do seu evaristinho.

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