quarta-feira, maio 26

trabalho de PLPT

Carta suicida

(salientando que essa carta é uma historia, com personagem ficticio).


Amigos e familia,

Eu sei que o que estou planejando fazer vai doer muito em você, talvez  mais que em mim. Mas eu preciso fazer, eu preciso tirar de mim essa angustia que me consome aos poucos a cada amanhecer, eu sei que muitos irão me julgar por isso, mas garanto que niguém pode imaginar o tamanho da minha dor.

Imagine você, acordar de manhã sabendo que esse é menos um dia que você  tem para viver, que dentro de você há um cancêr que te mata a cada dia um pouco mais. Conviver com essa situação pra mim ficou impossivel, talvez  vocês me achem fraco. Sim, admito a minha fraquesa, sou fraco porque não consigo conviver com o fato de que estou morrendo e niguém pode fazer nada para impedir isso.
UM cancêr em estado terminal pode mudar a vida de uma pesso, pode nao, ele muda a vida de qualquer pessoa.
É uma dor só minha ter que ver meus amigos, colegas de trabalho, aqueles que conviviam comi.go, se afastarem. Talvez para não me verem sofrer, talvez por que me tornei um  ser imprestável.
Então, eu peço desculpas por ser fraco e deixar de acreditar na vida tambem. Peço perdão àqueles que um dia eu deixei com palavras ruins, hoje eu sei o quanto elas podem ter doído. Peço perdão por que devia ter amado mais, ter chorado mais,me entregado mais, devia ter me importado menos com problemas pequenos, devia ter morrido de amor.
Mas hoje já não há mais como, hoje eu sou aquele que se despede da vida com um amargo na boca e um "furunculo" alojado no pulmão Talvez ele não estaria aqui, se eu tivesse escutado os conselhos da minha mãe. A esta, eu só tenho que agradecer e ficar aliviado por não ter que ver a sua face ao ler esta carta.
Não sinto raiva da vida, só tenho preguiça demais de continuar a vive-la dessa forma.
 Eu sei que estou sendo covarde demais ao escolher eu msmo dar fim ao que me resta da vida, talez  mas que covarde, talvez esteja sendo egoista por tirar do tempo e das circustãncias a obrigação de me matar. Então, assim me despeço, com um adeus breve  e uma vida mais breve ainda.

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